A economia criativa tem ganhado força como um dos setores mais promissores do século XXI, reunindo áreas como design, moda, música, audiovisual, tecnologia, arquitetura e artes visuais. No coração dessa revolução estão mulheres que não apenas inovaram, mas romperam barreiras históricas, sociais e econômicas. Elas desafiaram normas, criaram novos modelos de negócio e inspiraram gerações ao mostrarem que criatividade também é sinônimo de liderança feminina.
O que é economia criativa — e por que ela importa?
Segundo a UNCTAD (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), a economia criativa movimentou mais de US$ 2,25 trilhões em 2021 e segue em crescimento. Ela representa a convergência entre cultura, inovação e tecnologia, oferecendo soluções originais para problemas complexos e gerando impacto econômico e social.
Neste cenário, a atuação das mulheres é estratégica — mas historicamente subestimada. Felizmente, isso está mudando. Vamos conhecer algumas protagonistas dessa transformação.
1. Bia Granja – A força da curadoria digital
Co-fundadora da YouPix, Bia Granja se destacou ao enxergar o potencial da internet como palco de expressão e negócios. Com uma carreira dedicada a estudar o comportamento digital e os criadores de conteúdo, ela transformou sua visão em um ecossistema de apoio e capacitação para influenciadores, ajudando a profissionalizar um mercado ainda em formação.
“A economia criativa é uma das áreas mais democráticas, mas isso não significa que o acesso seja fácil. O que precisamos é garantir mais estrutura e reconhecimento para quem cria.” — Bia Granja
2. Nath Finanças – Educação financeira para quem nunca foi ouvido
Nathália Rodrigues, mais conhecida como Nath Finanças, viralizou ao falar de finanças em uma linguagem simples, direta e acessível. Formada em administração e moradora da periferia do Rio de Janeiro, ela criou um império de educação financeira voltado a quem, historicamente, ficou à margem do sistema bancário.
Seu canal no YouTube já ultrapassa 600 mil inscritos, e em 2021, Nath foi reconhecida pela Forbes Under 30 como uma das jovens mais influentes do Brasil.

3. Gina Badenoch – Transformando narrativas com fotografia inclusiva
A mexicana Gina Badenoch fundou a organização Capaxia, que usa a fotografia e o design para incluir pessoas com deficiência visual no mercado criativo. Seu trabalho já impactou milhares de pessoas em comunidades marginalizadas, mostrando que todos têm uma história a contar — mesmo quando o mundo não as vê.
4. Rihanna – Música, moda e negócios com propósito
Mais do que uma popstar, Rihanna é um exemplo global de como a criatividade pode se tornar um império. Com sua marca Fenty, ela desafiou os padrões estéticos da indústria da moda e da beleza ao incluir todos os tons de pele e corpos em suas campanhas e produtos.
Em 2022, ela foi nomeada bilionária pela Forbes, sendo a mulher mais rica do mundo da música — não apenas por sua arte, mas pela visão empresarial inclusiva e disruptiva.
Por que ainda precisamos falar sobre isso?
Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam diversos obstáculos na economia criativa:
- Segundo o IBGE, apenas 37% dos cargos de liderança no setor criativo são ocupados por mulheres.
- Um relatório da UNESCO mostra que mulheres criativas têm 30% menos chances de conseguir financiamento para seus projetos em comparação com homens.
- A representatividade de mulheres negras, trans e indígenas ainda é extremamente limitada, especialmente em cargos de direção e produção.
Iniciativas que estão mudando o jogo
Felizmente, movimentos e organizações vêm surgindo para apoiar a equidade no setor:
- Pretalab: plataforma que conecta mulheres negras na tecnologia e inovação.
- Rede Mulher Empreendedora: maior rede de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil.
- She’s The Boss: coletivo que promove encontros e conteúdos para mulheres líderes na economia criativa.
O futuro é feminino — e criativo
O protagonismo feminino na economia criativa não é tendência: é transformação. Mulheres estão redesenhando modelos de negócios, criando narrativas mais diversas e tornando o mercado mais acessível, justo e inovador.
Inspiração, coragem e criatividade caminham lado a lado com cada uma dessas trajetórias. E o mais importante: cada mulher que desafia um paradigma abre espaço para muitas outras passarem.
FAQ
Qual é o papel das mulheres na economia criativa?
As mulheres desempenham um papel fundamental na economia criativa, contribuindo significativamente em setores como moda, design, artesanato, música e produção de conteúdo digital. Elas trazem perspectivas únicas e inovadoras, impulsionando a diversidade e a inovação no mercado.
Quais são os principais desafios enfrentados por mulheres na economia criativa?
As principais dificuldades enfrentadas por mulheres na economia criativa incluem a falta de incentivo público, escassez de pessoas especializadas em cursos ou na manutenção de equipamentos, escassez de matéria-prima e divulgação do artesanato.
Como a economia criativa pode promover a inclusão socioeconômica das mulheres?
A economia criativa potencializa a inclusão socioeconômica ao oferecer oportunidades para que mulheres transformem seus talentos e conhecimentos em negócios sustentáveis. Isso contribui para a geração de renda, fortalecimento da autoestima e acesso a incentivos institucionais, promovendo o empoderamento feminino e a redução das desigualdades de gênero.
Existem iniciativas que apoiam o empreendedorismo feminino na economia criativa?
Sim, diversas iniciativas visam apoiar o empreendedorismo feminino na economia criativa. Por exemplo, o Inova Mulher, promovido pela Sudene, busca impulsionar a liderança feminina em empresas de tecnologia e inovação. Além disso, organizações como a Rede Mulher Empreendedora oferecem suporte e capacitação para mulheres empreendedoras em diversos setores.
Quais são as áreas mais promissoras para mulheres na economia criativa?
As áreas mais promissoras incluem moda, design, artesanato, produção audiovisual, tecnologia e produção de conteúdo digital. Esses setores oferecem amplas oportunidades para que mulheres empreendedoras desenvolvam negócios inovadores e sustentáveis, aproveitando suas habilidades criativas e conhecimentos culturais.
Como as mulheres podem superar os desafios no empreendedorismo dentro da economia criativa?
Para superar os desafios, é essencial que as mulheres busquem capacitação contínua, participem de redes de apoio e networking, e aproveitem programas de incentivo ao empreendedorismo feminino. Além disso, é importante promover a visibilidade de seus negócios e buscar parcerias estratégicas que possam fortalecer suas iniciativas no mercado.
Qual é a importância da liderança feminina na economia criativa?
A liderança feminina na economia criativa é crucial para promover a diversidade, inovação e inclusão no mercado. Mulheres em posições de liderança servem como modelos inspiradores, incentivando outras a empreender e contribuindo para a construção de um ambiente de negócios mais equitativo e representativo.

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